Gostaria de desejar a todas as mulheres um Feliz dia da Mulher ^^v
E também me desculpar por não ter postado nada essa semana, tava meio ocupado hehe.
Hoje publicarei o segundo capitulo da minha Fic, espero que gostem pq eu tô amando escrevê-la ^^
Um abraço a todos e até a proxima.
Capitulo 2 - O Sequestro
Ricardo estava muito confuso naquela manhã. O que havia acontecido na noite anterior? Que criatura era aquela? As perguntas eram muitas e não saiam de sua cabeça nem um segundo.
Resolveu ir para a cozinha preparar algo para comer. De repente o telefone toca.
Ricardo: Alô?
Natália: Oi Zé mané, aqui é a Natália.
Ricardo: Oi...
Natália: Tô ligando pra saber o que aconteceu... Hoje você faltou o colégio.
Ricardo: É que eu acordei com um pouco de dor de cabeça e resolvi não ir pro colégio hoje...
Natália: Dor de cabeça? Ricardo... Desde ontem você anda muito estranho, será que não dá pra confiar em mim e me contar o que tá acontecendo? Achei que fossemos amigos.
Ricardo pensou por alguns segundos e resolveu contar para a amiga o que estava acontecendo, afinal, ela era a única pessoa que ele confiava.
Ricardo: Naty, posso ir aí na sua casa hoje pra agente conversar?
Natália: Claro que sim amigo.
Ricardo: Ok, vou comer alguma coisa e depois tô indo pra ai.
Natália: Certo.
O rapaz desligou o telefone e preparou um pão com manteiga e um café com leite. Após comer se arrumou e foi para o ponto de ônibus. Estava com um pouco de medo pois era exatamente ali que ele havia visto aquele monstro na noite anterior, mas como estava de dia e havia um certo movimento na rua ficou um pouco mais tranqüilo. Além do medo da criatura Ricardo também tinha esperanças de encontrar-se com o homem do dia anterior, o garoto não sabia ao certo o porquê, mas aquele cara havia despertado algo nele, amor a primeira vista talvez. O ônibus chegou 20 minutos depois, levando o jovem até a casa de Natália.
Chegando lá o garoto tocou a campainha, a empregada atendeu e disse que Natália estava o esperando no quarto dela. Ricardo foi ao encontro da amiga. Bateu na porta.
Ricardo: Posso entrar?
Natália: Entra Ricky.
O garoto entrou no quarto, estava um pouco tenso, e se a amiga o achasse louco?
Natália: Vem cá, senta aqui do meu lado e me conta tudo o que tá acontecendo amigo, prometo fazer o possível pra ajudar.
Ricardo: Como você sabe que eu tô com um problema?
Natália: Somos melhores amigos, lembra?
Ricardo sorriu e se sentou ao lado da amiga. Respirou fundo e contou tudo o que havia acontecido ontem, desde o encontro com o cara até ser atacado pelo monstro.
Natália riu.
Natália: Sabia que você era gay.
Ricardo: Acho que é um pouco mais sério que isso, Naty!
Natália respirou fundo, segurou as mãos do amigo e olhou em seus olhos, mantendo uma espressão séria, porém serena.
Natália: Você foi atacado por um lobisomem, Ricky.
Ricardo arregalou os olhos e fez uma expressão assustada. O que Natália estava falando? Estava ficando louca? Não, a criatura da noite anterior parecia mesmo um lobisomen.
A garota então continuou.
Natália: Ricky, tem uma coisa sobre mim que você não sabe, um segredo que a minha família guarda a sete chaves.
Ricardo: O quê, Naty?
Natália: Ricky, nós somos caçadores de lobisomens, a cada geração um novo caçador é treinado pra combater esses monstros e eu sou a nova caçadora. Fui treinada pelo meu falecido pai.
Ricardo: Eu não sabia disso, Naty.
Natália: Olha, como você foi atacado, sinto te dizer que você está amaldiçoado... Quando a sua primeira lua-cheia chegar você se tornará um monstro, caso não matemos aquele que te atacou.
O garoto ficou com muito medo.
Ricardo: Mas Naty, como nós vamos fazer isso? Talvez eu nunca veja aquela criatura de novo!
Natália tentava manter-se calma, apesar de temer pelo destino de Ricardo deveria passa-lo confiança.
Natália: Fica frio, nos vamos encontra-lo... Você foi atacado no ponto de ônibus perto da sua casa, por volta de meia-noite, certo?
Ricardo: Sim...
Natália: Então estaremos lá hoje.
Ricardo estava com muito medo de voltar ao lugar, principalmente de noite, mas não tinha outra escolha. Ou eles matavam aquele que o atacou, ou seria obrigado a ser um lobisomem para sempre.
De noite lá estavam os dois amigos, no ponto de ônibus. Natália entregou uma pistola para o amigo.
Natália: Pega...
O garoto arregalou os olhos meio assustado.
Ricardo: Não sabia que você portava armas...
Natália: Eu sou uma caçadora de lobisomens! Acha que eu os mato na base do soco? Não sou tão forte assim.
De repente eles ouvem barulhos de passos, o coração de Ricardo batia disparado, estava em pânico. Natália dobrou a atenção, mas mantinha a calma. Das sombras saia o rapaz que Ricardo havia encontrado no dia anterior. O coração do garoto disparou mais ainda, mas agora era de um jeito diferente... Estava muito corado. Natália percebeu o que o amigo estava sentindo e sentia cheiro de lobisomem vindo do homem, virou-se para o cara e disse:
Natália: Quem é você? Lobisomem?
Ricardo se assustou: Aquele homem era um lobisomem? Será que foi ele quem o atacou ontem?
O rapaz logo se apresentou:
Julio: É um prazer conhecer uma amiga da minha noiva. Meu nome é Julio, prazer.
Ricardo ficou super corado ao ouvir o cara o chamando de noiva mais uma vez.
Natália: Noiva?
Julio: Sim, Ricardo está prometido a mim como noiva pelo pai.
Ao ouvir aquelas palavras o jovem ficou impressionado. Julio então continuou:
Julio: Há cerca de 3 anos atrás eu estava lendo um livro na praça. De repente vi um anjo passando: Era o Ricardo, independente de ser homem ou mulher, era a pessoa mais linda que eu já vi. Ele deixou cair seu caderno da mochila e eu peguei, tentei gritar por ele, mas não me escutou. Por sorte no caderno estava seu nome e endereço, seguindo essas informações fui até a casa dele. O pai atendeu e eu disse que estava ali para entregar o caderno de Ricardo que havia perdido. Aquele senhor então agradeceu e disse que o entregaria ao filho, já que o garoto não estava em casa. Eu disse então que queria vê-lo e o pai logo entendeu a minha situação, estava apaixonado por seu filho. Aquele senhor então me perguntou se eu não iria querer comprá-lo, mas na hora eu não entendi direito, como aquele cara queria vender o filho? Não questionei, pensei um pouco e aceitei a proposta, iria comprá-lo por 10 mil reais.
Ricardo ao ouvir a história ficou inicialmente lisonjeado por ter despertado o interesse de alguém a quem ele se sentiu tão atraído, mas logo voltou a si. Seu pai era dependente químico e estava em recuperação em uma clínica, há 3 anos atrás estava vendendo tudo o que podia para comprar drogas, mas nunca imaginou que seu pai iria ter coragem de vender o próprio filho.
Julio: Então... Vim buscar o que é meu por direito. - Falando de maneira calma e com uma expressão sorridente no rosto.
Ricardo: N-não, eu não vou...
Natália dispara um tiro contra Julio, que o atinge no braço. O homem grita de dor.
Natália: Me diga, foi você quem atacou o meu amigo na noite passada?
Julio sorri ironicamente.
Julio: Mas é claro, minha noiva também tem que ser uma poderosa fera.
Ao ouvir aquilo Ricardo fica muito magoado. Foi ele quem o atacou, a única pessoa por quem ele se interessou até hoje.
Natália: Então sinto muito, mas terei que matá-lo.
Natália aponta a arma na direção da cabeça de Julio, mas é surpreendida com a chegada de um carro.
De dentro do carro saem dois caras altos, de terno e gravata apontando armas para a garota.
“Se atirar no chefe, morre” - Disse um dos capangas.
Natália então levantou as mãos para cima e ficou parada
De dentro do carro então saem mais duas pessoas: Uma mulher e um velho. O velho ajuda Julio a se levantar e o leva para dentro do carro, a mulher rende Ricardo com uma arma e o manda entrar no carro. O garoto obedece. Eles vão embora levando Ricardo.
Continua...
